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Tuesday, January 05, 2016

O Lado Feio do Amor por Colleen Hoover


Imagem e resumo do Amazon:

"Da autora das séries Slammed e Hopeless, um novo romance que mistura sexo e segredos Quando Tate Collins se muda para o apartamento de seu irmão, Corbin, a fim de se dedicar ao mestrado em enfermagem, não imaginava conhecer o lado feio do amor. Um relacionamento onde companheirismo e cumplicidade não são prioridades. E o sexo parece ser o único objetivo. Mas Miles Archer, piloto de avião, vizinho e melhor amigo de Corbin, sabe ser persuasivo... apesar da armadura emocional que usa para esconder um passado de dor. O que Miles e Tate sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. O rapaz impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro. Será um relacionamento casual. Eles têm a sintonia perfeita. Tate prometeu não se apaixonar. Mas vai descobrir que nenhuma regra é capaz de controlar o amor e o desejo."


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Minha opinião:

4.5 "O amor MACHUCA e esse livro também* ESTRELAS

No momento que eu terminei o livro, entrei no Goodreads e já comecei a gritar de alegria para todo mundo ver, porque eu simplesmente AMEI AMEI e AMEI esse livro!!!


Sério, esse livro simplesmente ótimo. Cheio de emoção. Engraçado. Sexy. Muito sexy. E com uma mensagem poderosa.

Tate, a protagonista, é o tipo de pessoa que eu queria ter como minha amiga na vida real. Sério, nós podíamos ser melhores amigas se ela quisesse.

Tate é jovem, engraçada, inteligente, trabalha duro e tem o relacionamento mais legal do mundo com o irmão mais velho. Eu simplesmente adoro estórias que exploram a relação entre "irmã mais nova + irmão mais velho". Acho o máximo e fiquei super feliz de encontrar esse elemento nesse livro. Tato também tem um coração bom. O relacionamento dela como o senhor de oitenta anos que mora no mesmo prédio é fantástico. Colleen escreveu uma protagonista animal - no melhor sentido da palavra.

O defeito da Tate? O jeito que ela se joga num relacionamento amoroso sem futuro (apesar de nós torcermos pelo final feliz). Mas Tate não sabe que esse final feliz virá. Na verdade, por tudo que ela vai vivendo, parece que isso nunca se concretizará. Mas mesmo assim ela se joga e tenta muito, muito mesmo, fazer com dê certo. Ela joga fora a sanidade, o orgulho, até o senso comum porque ela está apaixonada. LOUCA, LOUCA, APAIXONADA! E o dono da sua paixão é um homem que a diz que nunca a amará. Que merda, não?

Alguns vão dizer que ela é louca e idiota. E ela é. Mas outros vão se identificar com a garota desesperada e apaixonada que a Tate se torna. Quem nunca sofreu por amor? Tem música sertaneja de monte aí falando sobre isso. Não vou falar todo mundo para não generalizar, mas grande parte da população já foi uma Tate um dia na vida. Ou muitos dias. E dói. Ai, como dói. Nível Zezé di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone de dor. Dói de chorar. E Tate sofre muito. Muito embora eu torcia e -- por isso ser um romance -- sabia que o Miles (o cara que diz que nunca a amará) a amaria no fim, eu ainda me peguei pensando várias vezes que a Tate deveria simplesmente mandar ele tomar banho e deixá-lo antes que ela se machucasse mais. Ela é minha amiga. Não gosto de ver minhas amigas sofrendo. 

Então, Miles... Miles, Miles, Miles. O cara que a fazia sofrer também ganhou uma voz nesse livro. Colleen fez uma escolha bem audaciosa ao escrever o livro na perspectiva dos dois do jeito que ela fez. Por que? Nós não acompanhamos a história de Miles se apaixonando por Tate. No POV dele, nós lemos sobre Miles se apaixonando por seu primeiro amor: Rachel. A sua história foi contada seis anos antes de Miles conhecer Tate, na época que ele conheceu e se apaixonou por Rachel, a garota que é colocada como o grande amor de sua vida -- o que nós sabemos que não é o caso, porque afinal de conta acompanhamos o presente através do POV da Tate, onde Rachel e Miles já não são mais um casal. Ninguém nem sabe o que aconteceu com Rachel até o fim do livro. E Colleen não pega leve não. Os capítulos do Miles são inundados pelo amor dele por Rachel. Por isso que digo que foi muito ousado da parte dela. Mas funcionou. Eu gostei. E funcionou principalmente porque eu sabia que algo grande ia acontecer para separar Rachel e Miles, e isso também explicaria porque Miles se recusa a amar não só Tate como qualquer outra mulher. E não amar Tate é praticamente um pecado, porque das muitas protagonistas que li esse ano (e não foram poucas), ela é uma das que mais merecia esse amor.

E quando nós descobrimos o que aconteceu no passado de Miles, tudo o que posso dizer é MERDA. Grande merda. No melhor sentido da palavra. É uma grande reviravolta e um grande choque. É forte. É dolorido. É de fazer chorar. É de pensar que vida é uma grande bosta e POR QUE, VIDA? Pobre Miles. Pobre Rachel. Todo mundo envolvido merece ganhar um abraço forte. 

O final desse livro é praticamente perfeito. Se fosse uma coisa tangível, eu ia abraçar e beijar de tanto que gostei.


Agora, minha única reclamação é que MEU DEUS, POR QUE TANTA REPETIÇÃO, COLLEEN? Não estou falando de repetição de ideias e plots, mas sim de repetição de palavras. É o estilo de escrita dela para os capítulos do Miles, mas isso me deu nos nervos. Foi excessivo e me irritou profundamente. Nada é perfeito, né?


Última coisa, que mais é um desabafo de nível pessoal do que qualquer coisa, mas a voz do Miles é poética. Um homem que voz poética. Acontece, viu? E funciona. Quando feito bem, funciona. Ele não ficou menos masculino por conta disso. Viu? Como dá para perceber, isso é um desabafo. Pronto. Já falei.

Não sei o que você ainda está fazendo lendo aqui ao invés de ir ler o livro. Vai! :-)

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